Você é muito autocritico com você mesmo?
Como se relaciona com você? Aceita as suas imperfeições e defeitos? Reflete sobre a forma como diferencia as críticas justas e injustas, destrutivas e construtivas?
A autocrítica pode ser positiva ser for moderada e objetiva, promovendo no indivíduo uma aprendizagem que visa o aperfeiçoamento e a prevenção de futuros erros. No entanto, o que observamos é que muitas pessoas se excedem na maneira como se criticam a si mesmas, provocando uma série de consequências negativas nas suas vidas, como a ansiedade, depressão, diminuição na autoestima, por exemplo. Já imaginou como seria se em vez de se criticar muito, conseguisse ter alguma tolerância e consciencialização de si próprio (a)? Algumas pessoas até chegam a pensar que sem a autocrítica nunca chegariam a alcançar os seus objetivos. A energia que acabam por gastar a julgar todos os seus pensamentos e ações são imensas e não conseguem avaliar e usufruir do momento adequadamente. Neste caso, a reflexão é extremamente importante assim como a tolerância. Lembre-se que a maneira como se crítica pode ser diferenciada.
Para explorar este tema sugiro alguns tópicos:
– Monitorize os seus pensamentos, quando se diz a si próprio “ Sou estúpido (a)” “Sou feio (a)” entre outros. Tente perceber quais as emoções associadas, se existem padrões, a sua intensidade e frequência.
– Avalie as suas críticas, tente perceber se estas são justas ou simplesmente arbitrárias, ou seja, critica-se frequentemente sem razão aparente ou a sua crítica é adequada à situação.
– Desafie os seus pensamentos críticos com fatos reais. Muitas vezes esquecemo-nos daquilo que já conseguimos alcançar. Quando uma crítica negativa surge esta oprime e na nossa memória varre-se tudo o resto.
– Tente reconhecer a diferença entre os pensamentos críticos e os construtivos, e perceber de que maneira pode melhorar em vez de se colocar sempre em baixo.
– Perceba se aquilo que o faz lutar vale a pena. Alguns objetivos a que nos propomos como a autodisciplina, integridade, bondade, aumentam a nossa qualidade de vida enquanto outros apenas alimentam um sentimento de que existe alguma coisa errada em nós, algo defeituoso.