Johann Wolfgang Von Goethe, ou simplesmente Goethe, como é chamado esse célebre pensador alemão, que viveu em Frankfurt entre 1749 à 1832. Um dos líderes do período romântico alemão e europeu junto, com Schiller. É dele a frase “só é digno de liberdade, como da vida, aquele se empenha em conquistá-la.” Goethe, parece nos dizer que, para se ter liberdade é preciso muito esforço e dedicação, isto é, empenho. Liberdade que podemos pensar sobre vários ponto de vistas, isto é, de pensar, de viver sem limitações ou imposições, sejam essas dificuldades provocadas pela vida, sejam elas provocadas por si mesmo. Ser livre, e ter consciência de que você pode ser seu principal carcereiro, sobretudo, quando não você é o primeiro que lhe dá valor.

Partindo desse principio, podemos dizer que a primeira liberdade a ser conquistada é a de si mesmo. Para isso, será preciso muito investimento em autoconhecimento. Muito investimento em conhecimentos que revelem sua personalidade, quem tu és, e qual é o motivo de estar aqui. Essa pergunta é uma das mais difíceis de ser respondidas. Muitos fazem questão de não pensar nisso, pois, investigar-se é enfrentar não só suas conquistas, seus dias de glória, mas também enfrentar seus tombos e seus maiores pesadelos. Entretanto, mais do que nas conquistas, estão nos tombos os maiores aprendizados. Isso já foi dito mil vezes, mas poucas pessoas são capazes de aprender com os próprios erros e acabam por repeti-los por ignorá-los. É preciso humildade para se aprender.

Porém, na realidade nua e crua, outros adjetivos são mais proeminentes em nossa personalidade. Soberba, arrogância, prepotência, intolerância, e esses adjetivos são nossas principais amarras. São as grades de nosso cárcere pessoal. São as bolas de ferro, que arrastamos por toda nossa vida. Logo, um homem livre, deve vencer inúmeras característica que nos foram vendidas, seja em nossa educação familiar, seja em nossa educação formal, seja nas interações sociais no decorrer da vida. Infelizmente, desde muito pequeno seguimos modelos e padrões mentais que nos levam a construção de uma identidade, que, para atingir um nível de liberdade precisa quebrar certos paradigmas profundamente enraizados em nossa personalidade.

E o que é pior, tais libertações, só ocorrem se a disposição da pessoa em primeiro percebê-las em si, e depois de um bom tempo buscando suas raízes, cortar essas correntes. Isso pode levar muito tempo. Porém, uma vez que conseguiu quebrar uma dessas correntes, mais próximo à luz da liberdade estará. Logo, estar disposto a ser livre, não é tarefa fácil, mas é um dos caminhos em direção a iluminação.

Se conseguir vencer essas etapas, você começa a perceber o mundo de forma diferente. Quero dizer, você começa perceber cárceres que até então não eram percebidos por sua mente. Começamos a perceber que, tudo aquilo que compramos, sem necessidade, são barras de cárceres que nos mesmos inventamos, por pura ignorância. Financiamos, parcelamos, hipotecamos nossa liberdade por aquilo que consumimos que no final, nos consome e nos aprisiona.

Compramos um castelo de areia que nos será alienado pelo resto da vida. Construiremos as paredes, as grades de nosso próprio cárcere, cuja argamassa é nossa falta de visão de si e do mundo. Isso não significa ter ou não ter dinheiro, buscar ou não maior comodidade na vida. Significa que para se ter liberdade é preciso reconhecer que, não há liberdade onde há alienação do corpo e do espírito. Alienamos o corpo com a carga de trabalho que colocamos nele, e alienamos a mente com a falta de conhecimento sobre nós e sobre o mundo.

Quanto maior seu conhecimento dessas questões, maior será sua capacidade de seguir sua vida por suas próprias decisões. Aliás, só tomamos decisões acertadas em nossas vidas quando estamos livres para enfrentar suas conseqüências. Preparados para assumir as responsabilidades de nossas escolhas. Logo, para ser livre é preciso ser responsável por si mesmo. Um líder forte, é, sobretudo, sente-se livre para decidir sobre qual caminho deve conduzir sua equipe. Promove o engajamento não encarcerando as pessoas, ao contrário, inspirando-as a se libertarem também.

Quer vencer na vida? Creio que sim. Então chegou o momento de mostrar sua capacidade de quebrar as correntes, e conquistar sua liberdade.