A inteligência emocional pode ser trabalhada de 3 formas
Há três competências que as pessoas emocionalmente inteligentes dominam na perfeição.
1.ª Treinar a atenção. A atenção é a base de todas as capacidades cognitivas e emocionais mais elevadas. A ideia é treiná-la para atingir um estado de espírito calmo e claro ao mesmo tempo. Esta qualidade da mente constitui a base para a inteligência emocional.
2.ª Autoconhecimento e autodomínio. Use a sua atenção entretanto aprimorada para criar a percepção de alta resolução dos seus processos cognitivos e emotivos. Assim torna-se capaz de observar o fluir do seu pensamento e o processo de emoções com elevada clareza, de forma objetiva, como se fosse uma terceira pessoa a observar-se. Assim que o consiga fazer cria o tipo de autoconhecimento profundo que irá permitir o autodomínio.
3.ª Criar hábitos mentais pró-sociais. Qualidades como a bondade e a compaixão podem ser criadas como hábitos mentais. Por exemplo, imagine que, sempre que encontrar alguém, o seu o primeiro pensamento instintivo é “desejo que esta pessoa seja feliz”. Este é um hábito mental de bondade que é passível de ser treinado, da mesma forma que treina outros hábitos mentais.
Há muito que os benefícios da IE vêm sendo debatidos. No mundo dos negócios, por exemplo, a inteligência emocional tem pelo menos três benefícios atrativos. Em primeiro lugar, está altamente correlacionada com o desempenho exemplar. Estudos mostram que as competências emocionais são duas vezes mais importantes que as competências cognitivas para fazer um excelente trabalho, mesmo entre engenheiros. Em segundo lugar, os líderes e gestores emocionalmente inteligentes são muito mais eficazes que aqueles cuja IE é baixa. Finalmente, a inteligência emocional cria as condições para a felicidade pessoal, e trabalhadores felizes são um grande ativo, porque trabalham melhor em equipe, prestam um melhor serviço aos clientes (que regressam e gastam mais dinheiro), e são geralmente mais criativos e produtivos.
Em segundo lugar, há os benefícios pessoais, em que os mais básicos surgem em três categorias: calma e clareza de espírito, resiliência, e relacionamentos mais satisfatórios. Primeiro, tornamo-nos cada vez mais hábeis a acalmar o corpo e a mente e a ver as coisas com clareza e objetividade, mesmo em situações difíceis.
À medida que se torna mais hábil a atingir a calma e clareza, também se torna cada vez mais resistente face às dificuldades. Tal como um lutador de kung fu que consegue derrotar os adversários mais poderosos à medida que vai melhorando em artes marciais, também pode gerir os problemas da vida com maior facilidade enquanto a sua prática se aprofunda.
Por fim, começa a notar que age com mais bondade, e começa a ver todos à sua volta com maior benevolência e, como consequência, os bons relacionamentos tornam-se melhores, as relações neutras tornam-se mais felizes, e os relacionamentos infelizes tornam-se mais fáceis de gerir, assegura Chade-Meng Tan.
Até que ponto é um profissional emocionalmente inteligente e com uma atitude equilibrada no local de trabalho? Faça o survey “Avalie o seu nível de inteligência emocional”.