Vigilância Ativa para o câncer de próstata

Publicado em 19/12/2017
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Pequenos focos de câncer são encontrados com frequência durante o rastreamento do câncer de próstata. Podem também ser encontrados em situações em que a próstata foi removida para o tratamento de uma condição benigna, conhecida como hiperplasia prostática.

Como esses tumores têm um crescimento lento, provavelmente não trarão qualquer ameaça à sua vida, especialmente se você é um homem com idade mais avançada.

Nessa situação, a simples observação e acompanhamento até o surgimento de algum sintoma pode ser a melhor estratégia. Para homens mais jovens com longa expectativa de vida e que foram diagnosticados com doença de baixa agressividade, o protocolo de vigilância ativa é uma opção viável, segura e alternativa ao tratamento imediato. A vigilância ativa consiste em visitas médicas a cada 3 ou 4 meses, além da repetição de exames de laboratório e imagem de forma regular.

No início do acompanhamento costuma se repetir uma biópsia dentro de seis meses a um ano. Após esse período a biópsia costuma ser repetida a cada dois anos ou se houver alguma mudança no padrão de seus exames laboratoriais ou de imagem.

Caso haja algum indício de que o câncer iniciou o crescimento de forma acelerada, o protocolo de vigilância ativa é interrompido e o tratamento imediato deve ser oferecido. Pesquisadores do mundo inteiro ainda não chegaram a um consenso sobre qual o melhor protocolo a ser seguido.

Mas o que se sabe é que homens que seguiram esse acompanhamento por aproximadamente 15 anos mostraram uma probabilidade de aproximadamente 3% de vir a morrer em decorrência do câncer de próstata.

A vigilância é uma opção válida apenas para homens com câncer de próstata de baixíssima agressividade e com longa expectativa de vida.

Melhorias nos exames de imagem e testes laboratoriais logo estarão disponíveis para uma avaliação mais detalhada do risco da doença progredir ou evoluir para forma mais agressiva com metástase

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