A razão e intuição na tomada de decisões, constantemente apresentam os enganos da racionalidade, por isso é necessário o uso do ilógico na tomada de decisão, o que justifica a necessidade de criar uma experiência de gestão fora do racional, contemplando o uso da percepção subliminar, preparando o gestor para que ele desenvolva a habilidade de decidir. Os financeiros, é claro, não deixam de quantificar os benefícios da decisão e transformá-la em complexos problemas de maximizações e minimizações. Nessa mesma visão também se procura a valorização monetária das decisões tomadas. Assim, dentre os vários modelos decisórios, encontramos aqueles que se destinam a resolução de questões econômicas e financeiras nas organizações.

E aí começa o problema, pois um grande número de decisões econômico-financeiras tem como base fundamental aspectos estritamente quantitativos traduzidos em valores monetários, distribuídos em informações financeiras, deixando de lado parâmetros importantes, como a cultura organizacional da empresa, e todos os gaps nela existentes, e o pior sem considerar as pessoas. Obter lucro, não significa que uma empresa esteja bem financeiramente, pelo contrário! As vezes o lucro cria uma cortina de fumaça que esconde os verdadeiros problemas.

As decisões deveriam ser fundamentadas em todos aspectos quantitativos e qualitativos, avaliando todas as vertentes e parâmetros que impactam diretamente o negócio, mas sem abrir mão do principal ativo das organizações (AS PESSOAS), pois sem elas não há negócios e muito menos empresas!