Caros amigos,

Iniciando o mês e a semana, em meu novo artigo, os convido a responder a seguinte pergunta: VOCÊ SABE DEFINIR OS GRAUS DE COMPETÊNCIA, E IMPLANTAR UMA ESTRATÉGIA PARA ATINGIR SEUS OBJETIVOS?

#COMPETÊNCIA

Você sabia que a grande maioria das estratégias que usamos foram desenvolvidas e aprendidas? E que boa parte delas foi aprendida de forma inconscientemente, ou seja, através de uma mensagem subliminar, que é qualquer estímulo ou informação exposta a um indivíduo de forma imperceptível em nível consciente, na tentativa de influenciar opiniões, atitudes e decisões sem que a própria pessoa se dê conta. O termo, nada mais é, do que a junção de “sub”, que significa abaixo, e “liminar”, que diz respeito a limites.  Isto é, não tínhamos noção e controle algum sobre o que era aprendido. Um exemplo simples e objetivo deste processo, é quando nascemos e pela observação e estímulos aprendemos a andar e falar.

Uma estratégia é um padrão de comportamento que em si constitui uma unidade que pode ser executada como um todo. Em um certo sentido, estratégia é sinônimo de capacidade. Quando dizemos que alguém é capaz, isto significa que reconhecemos que a pessoa pode obter sistematicamente certos resultados. Ou seja, a pessoa é capaz de reproduzir uma série de comportamentos objetivos. E se ela é capaz de reproduzi-los, de alguma maneira eles estão instalados na sua mente e na sua neurologia, tornando-se disponível para quando a pessoa quiser. Uma estratégia instalada é análoga a um programa no HD, que deve ser carregado na memória e executado para fazer o que faz. Uma pessoa pode ter centenas de estratégias internas instaladas, à espera para execução, basta apenas ser estimulada.

O conjunto de estratégias instaladas de uma pessoa forma a sua capacidade como um todo. Podemos também contextualizar o conceito de capacidade: um economista, por exemplo, possui um conjunto de estratégias específicas, relacionadas às atividades que deve exercer para cumprir seu papel. Aprender, portanto, é instalar novos padrões de comportamento na forma de estratégias, que depois podem ser usados de forma integrada para atingir objetivos. A agilidade com que é executada uma estratégia pode variar, e é chamada competência.

Então como podemos definir os graus de competência? Com relação aos graus de competência com que a pessoa executa uma estratégia ou conjunto de estratégias, podemos distingui-los em quatro estágios:

Incompetência inconsciente - A pessoa não sabe de algo, e não sabe que não sabe. Este é o caso de uma criança com relação a uma tarefa de adultos, possibilidade que sequer passa pela sua mente.

Incompetência consciente - A pessoa não sabe, mas sabe que não sabe. A possibilidade de fazer uma tarefa existe em sua mente, mas a pessoa não tem nenhuma habilidade desenvolvida.

Competência consciente - A pessoa sabe e precisa estar concentrada para obter resultados. A pessoa sabe o que tem a fazer, mas para fazê-la com competência exige conhecimento e atenção constante.

Competência inconsciente - A pessoa sabe, mas não precisa saber que sabe, e consegue resultados mesmo quando faz alguma outra coisa. Este é o caso de pessoas que possuem habilidades em atuar com multitarefas.

O último estágio, a competência inconsciente, é aquele em que se pode utilizar plenamente os recursos do organismo humano: torna-se fácil e rápido obter resultados. Uma pessoa com uma estratégia de decisão nesse estágio é capaz de tomar decisões importantes e complexas em frações de segundo. Alguém com uma boa estratégia de memorização nesse estágio pode lembrar-se de algo que apenas (e aparentemente) olhou. É o estágio em que podemos usufruir melhor de certas atividades: como atividades de se exercitar ao ar livre, apreciar a paisagem e apreciarmos os sabores de uma refeição e tudo aquilo que nos proporcione prazer e bem-estar.

A competência inconsciente é o estágio ideal para agirmos, mas oferece também riscos. Se aprendermos nesse estágio uma estratégia limitada que não contém alguma possibilidade de aperfeiçoamento, as limitações podem prejudicar os resultados. Por exemplo: uma pessoa que não disponha de alguma estratégia de atualização de crenças e convicções pode perder oportunidades oferecidas pelas experiências diferentes que vivenciou.

Vocês já notaram que em termos de capacidade de execução de estratégias, nós seres humanos somos semelhantes, embora possam variar bastante as estratégias que cada um tem disponíveis? Desta forma, podemos compreender agora que certas palavras às vezes usadas para descrever características de pessoas, como "incapaz, burro, lerdo, indeciso, estúpido e louco", se referem a limitações de estratégias internas. Neste contexto, grandes potenciais Talentos, são excluídos, segregados, e rotulados de forma inteiramente preconceituosa. As Pessoas, simplesmente têm estratégias diferentes para aprender, que não são compreendidas, principalmente num mundo contemporâneo tão ambíguo, cheio de castas, segregação, e falta de inclusão de quem pensa e age de forma diferente.

PARA UMA BREVE REFLEXÃO: Albert Einstein teve um desenvolvimento tardio, e só começou a falar aos quatro anos de idade. Ele era tão conturbado, que esquecia se tinha almoçado e costumava calçar meias de cores diferentes. Era disléxico, quando criança, não era o melhor aluno da classe, era inquieto e tinha dificuldade em manter o foco em tarefas que não o interessavam. Alguém tem dúvidas, sobre o legado e a contribuição, que este disléxico e suposto louco, deixou para a humanidade? Sem falar em outros grandes nomes, como: Vincent Van Gogh, Steve Jobs, e Leonardo da Vinci.

Pensem nisso e até a próxima! 

SOBRE O AUTOR:

José Renato Alverca

É Membro Fundador do IBPDICC – Instituto Brasileiro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Crédito e Cobrança, Pesquisador, Especialista em Crédito, Cobrança, Meios de Pagamento, Adquirência, Outsourcing, Gestão de Pessoas e RH e TI.

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