Caros amigos,

Em meu novo artigo, convido a todos a responderem a seguinte pergunta: Como surge uma Liderança, e que tipo de Líder você quer ser? 

#LIDERANÇA

A Liderança é um fenômeno social que surge nas interações internas de um grupo qualquer. Uma liderança só é aceita num determinado grupo quando essa percebe (“feeling”) os tipos de demanda desse grupo. Logo, depende da percepção social do líder. O grau de percepção social de um líder depende de sua “Competência Interpessoal”. O grau de influência de um líder depende de diversas habilidades (competências) cognitivas, emocionais e comportamentais.

Mas você sabe identificar os tipos de Liderança? Então vamos lá:

A LIDERANÇA AUTORITÁRIA OU AUTOCRÁTICA, é caraterizada pela centralização do poder decisório e as responsabilidades, inibe os vínculos e a cooperação entre os liderados, explora e estimula a dependência dos liderados em relação à figura do líder, explora o medo, a insegurança e a frustração, bem como as necessidades inconscientes primitivas de regressão, tais como a dependência paterna, a identificação e a projeção superegóica (superego). A liderança autoritária não estimula o crescimento do grupo, e nem do indivíduo, reduz a comunicação interpessoal, reduz o moral do grupo e o torna mais vulnerável aos ataques e às pressões externas.

A LIDERANÇA DEMOCRÁTICA ou PARTICIPATIVA, é caracterizada por envolver e estimular a participação dos membros do grupo em suas atividades e na definição de seus objetivos. Distribui e delega responsabilidades. Mas não delarga e sim acompanha, intervindo somente quando necessário, e incentiva a cooperação, os vínculos, o que torna o grupo mais coeso e mais comprometido com o líder. Busca a redução das tensões intragrupais. Busca diminuir as diferenças sociais e de “status” na estrutura hierárquica do grupo. E lidera através da persuasão e do exemplo.

A LIDERANÇA LAISSEZ-FAIRE” (Deixar-Fazer), é caracterizada em não se envolver com a organização e as características internas do grupo. Para alguns autores, inclusive, esse tipo de liderança, na verdade, não exerceria liderança alguma. Contudo há, dois tipos distintos de Laissez-faire:

Laissez-faire “positivo”: É o tipo que reconhece a competência, a responsabilidade e a produtividade do grupo e, em função disto, opta por não alterar tais características.

Laissez-faire “negativo”: É o tipo mais condizente com as características clássicas desse tipo de liderança. Ou seja, é aquele que, efetivamente, não se envolve com o grupo, simplesmente, abandonando-o. Cuidado, pois este tipo de líder delega todas as suas responsabilidades, e só quer aparecer na fotografia!

Diante disso, que tipo de Liderança sua organização precisa? E como motivar e obter o melhor desempenho na sua equipe?

As teorias sugerem que produtividade alta e bom desempenho no trabalho conduzem a atingir objetivos pessoais, quando temos recompensa. Organizações raramente distribuem recompensas, e quando o fazem dão a mesma recompensa para todos, mas os desempenhos individuais tendem a diferir muito. O resultado é recompensar em demasia a incompetência e recompensar de menos o desempenho superior. Política e poder são os determinantes principais de quem e o que será recompensado. Pôr exemplo, num caso em que a aceitação pelo grupo seja um objetivo pessoal, a produtividade alta pode atrapalhar mais do que ajudar a atingir esse objetivo. Em resultados colaboradores diminuirão a produção para ganhar a aprovação do grupo. Embora sejam realistas, as nossas teorias organizacionais tendem a dar mais ênfase à racionalidade dos gestores na atribuição de recompensas que a influência da política e poder nesta distribuição.

Não existe um dispositivo motivacional universalmente consistente e aplicável a todos. Então a satisfação no trabalho é de ordem individual. Procurando os indivíduos os trabalhos que tenham aspectos relacionados com seus próprios sistemas de valor, é certo que há alguma uniformidade nos valores de grupos específicos. Mas em relação aos fatores de manutenção, as pessoas esperam basicamente as mesmas coisas. Pelas teorias e pesquisas do comportamento humano vemos que para um grupo de pessoas ser motivado variam muitas coisas, pois a motivação é individual, ou seja, varia de pessoa para pessoa.

Para uma pessoa se motivar, primeiro ela tem que gostar de onde trabalha, isso já é um passo muito grande para a motivação dessa pessoa. A relação com o gestor é muito importante para isso, pois o gestor é a primeira referência dele sobre a empresa. Ter um ótimo ambiente de trabalho também é um fator importante, para que o colaborador esteja satisfeito. Diante de tudo isso vemos que motivar é muito difícil, mas é possível fazer programas de motivação. Mexendo em todas as áreas: nos salários, promoções, cargos, responsabilidades, interdependência, criando uma cultura organizacional voltada para isso e outros.

Mas é preciso ter cuidado, para que com uma mesma ação se motive uma pessoa e desmotive outra, para que todos os gestores ou líderes também estejam cientes do trabalho de motivação que está sendo feito na empresa.

Pensem nisso e até a próxima!

SOBRE O AUTOR:

José Renato Alverca

É Membro Fundador do IBPDICC – Instituto Brasileiro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Crédito e Cobrança, Pesquisador, Especialista em Crédito, Cobrança, Meios de Pagamento, Adquirência, Outsourcing, Gestão de Pessoas e RH e TI.

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