Caros amigos, em meu novo artigo, a pedido de alguns leitores, decidi abordar um assunto que impacta muito as organizações. Então os convido a responder a seguinte pergunta: VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE PROCESSOS E PRINCÍPIOS? Boa leitura!

Quando você identifica seus valores e os declara abertamente, torna-se mais fácil tomar decisões. Estou falando a respeito de princípios sobre os quais baseamos nossas vidas. Tais princípios são imutáveis. Nunca mudaremos o fato de que fazemos negócios de acordo com a Regra de Ouro (o princípio de que não devemos fazer aos outros o que não queremos que nos façam). Não mudamos nossos princípios. Pessoas que mudam seus valores e sua ética não são dignas de confiança e devem ser evitadas. Elas agem de acordo com o que chamamos de ética situacional. Sua ética muda para se adequar à situação.

É fundamental não confundirmos processos com princípios. Às vezes, conforme as empresas crescem, elas se tornam confusas, perdem o controle e começam a agir de acordo com o que está escrito na lei, em vez de agir de acordo com o espírito da lei. Pessoas que nunca mudam seus processos, ou que cultuam seus processos, são chamadas de burocratas. Se a sua equipe não consegue explicar a razão pela qual faz determinada coisa, e não enxergam o novo e não conseguem se reinventar, você está enchendo o lugar com burocratas e já plantou as sementes da sua própria destruição.

O ser humano desde o nascimento, já é pré-condicionado, ou seja, a não pensar fora da caixa. Por que pensar e agir diferente?  Não nos permitimos a resposta “porque sempre agimos desta forma”. Essa nunca pode ser a razão para continuar fazendo algo. Se sempre fizemos algo de determinada maneira porque isso está de acordo com os nossos valores, então precisamos explicar isso ao novo membro da nossa equipe para que, da próxima vez, ele saiba como a decisão será tomada. Entretanto, mais importante do que isso, ele saberá a razão pela qual tomamos essa decisão.

Em algum momento, a decisão que você precisa tomar será grande demais, chegando a causar desconforto e um alto impacto. A razão pela qual você está se sentindo sobrecarregado pode ser simples: A decisão é grande demais, de acordo com os fatos e dados que você tem. No entanto, frequentemente descobrimos uma maneira de tomar uma série de decisões menores para que elas nos norteiem a identificar a direção certa em relação à decisão geral. Já pensou nisso?

Se você tiver várias opções, e precisar decidir por alguma delas, a melhor solução é reduzir essa lista, considerando as três melhores. Muitas vezes, consideramos a possibilidade de lançar um novo produto ou serviço e não conseguimos chegar a um nível de conforto. Assim, tomamos uma decisão melhor e lançamos uma parte da linha de produtos, ou lançamos a linha apenas em uma cidade ou região. Se funcionar nesse escopo reduzido, então temos uma sensação melhor em relação ao risco de um lançamento nacional. 

Outras vezes, podemos utilizar o recurso de pesquisas focando um grupo específico utilizando as mídias sociais, onde poderemos perguntar e obter a opinião dos clientes de forma rápida e fácil, com baixo custo. E desta forma estatisticamente, você terá uma probabilidade maior de tomar uma decisão satisfatória.

A melhor forma de mitigar o risco do negócio, seria consultar um especialista. Pois com a experiência acumulada e as melhores práticas, o impacto de uma decisão equivocada, poderia mitigar e contingenciar as melhores soluções para se atingir o desejado do que foi devidamente planejado. Mas muito cuidado! Pois nem sempre, todas as pessoas que se autodeclaram especialistas são necessariamente sábias.

Reúna conselhos sábios e converse com conselheiros e especialistas experientes. Inclusive os especialistas que fazem parte da sua equipe. Pois na sua grande maioria, as soluções e resultados desejados estão dentro de casa, e a maioria das vezes, eles passam desapercebidos. Pois com o advento das Redes Sociais, todos se autodeclaram especialistas, oferecendo serviços e conselhos ruins e sem qualquer comprovação. Assim, quando estiver escolhendo um especialista, verifique suas referências e certifique-se de saber que tipo de trabalho ele executou e que resultado entregou. Pois alguns autodeclarados especialistas, com MBA’s recém-saídos da faculdade, ofertam ensinar o que pessoas que administram verdadeiramente uma empresa estão fazendo de errado, sem qualquer fundamentação e resultados práticos. Isso é ridículo! Você pode contratar uma pessoa jovem para lhe dar bons conselhos técnicos teóricos, mas, se quiser conselhos baseados na experiência, eu prefiro conversar com alguém que realmente conseguiu realizar alguma coisa. Certifique-se de que o seu especialista vivenciou os conselhos que lhe dá e não apenas que leu a respeito em algum lugar.

Pensem nisso e até a próxima!

SOBRE O AUTOR:

José Renato Alverca

Commercial Manager do Grupo Dimas (Dimep Sistemas)

É Membro Fundador do IBPDICC – Instituto Brasileiro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Crédito e Cobrança, Pesquisador, Especialista em Crédito, Cobrança, Meios de Pagamento, Adquirência, Outsourcing, Gestão de Pessoas e RH e TI.

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