Vivemos num mundo, onde países e governos, perderam completamente o controle econômico, onde a crescente volatilidade do mercado, cada vez mais dependente de capital especulativo, e a crescente interdependência global, fazem com que uns sejam totalmente dependentes dos outros. E com o rápido avanço tecnológico, aliado a consciência ecológica, fazem surgir novas determinantes de valor. Aí vem a pergunta, o que isso tem a ver com nós os meros mortais? A resposta é tão óbvia, que passa desapercebida, ou simplesmente as pessoas não tem o mínimo interesse em saber, ou se envolver.

O sistema dita as regras, e aqueles que tem o poder (sócio e econômico), sem esquecer o poder letal, fazem com que a bolha não se rompa. Com isso, economias consolidadas, acabam se consolidando ainda mais, mas sem perder a oportunidade de vender o intangível, a igualdade entre as nações. Em contrapartida, nações menos desenvolvidas, acabam se tornando mais reféns do que já são.

E como podemos de fato sair desta situação? A palavra que define tudo isso, chama-se MUDANÇA, mas sem esquecer da ATITUDE! Precisamos repensar o perfil da força de trabalho, com um processo amplo, contemplando equidade de gênero, a inclusão e a pluralidade de nossas pessoas, sem que haja qualquer preconceito e considerando as mudanças demográficas. Precisamos otimizar os recursos, seguindo o conceito de fazer mais com menos e principalmente evitar o retrabalho. Precisamos que nossas pessoas, sejam de fato cidadãos, tendo consciência de seus direitos e deveres e participando ativamente do sistema. Precisamos treinar e capacitar nossas pessoas, com a inclusão de novas tecnologias, que aumente a produtividade e proporcione as pessoas uma melhor qualidade de vida.

Para que haja de fato uma mudança, precisamos considerar dois mercados, o primeiro é o mercado externo, onde as velocidades das mudanças são contínuas, precisamos considerar a mudança de perfil e a atitude de nosso público alvo. Precisamos entender, pois só assim poderemos atender as novas demandas por mais qualidade dos serviços, precisamos aprender a trabalhar na contenção de despesas desnecessárias com uma constante reavaliação dos recursos e orçamentos. Precisamos gerar novos postos de trabalho, e reduzir o alto nível de desemprego. Precisamos nos tornarmos mais competitivos perante ao mercado, e principalmente, precisamos de uma redefinição do papel do Estado, menos intervencionista e mais apoiador no que tange a redução da carga tributária, a criação de maior infraestrutura e principalmente na contenção, redução e exclusão da voracidade de ganhos ilícitos através da corrupção que assola nosso país.

O segundo, é o mercado interno, onde as organizações precisam implantar programas e metodologias ágeis, contemplando a administração por projetos. Flexibilizar a forma de trabalho híbrido, que permita a flexibilização dos horários, a criação de equipes e redes virtuais, utilizando a tecnologia como aliada de forma inclusiva e participativa, reduzindo o tamanho da máquina e priorizando a qualidade. E por último a revisão e adequação dos postos de trabalho, de acordo com a nova realidade.

A MUDANÇA, só acontece com Capital Humano, a Identificação e a Retenção de Talentos, o Desenvolvimento das Competências Individuais em prol do trabalho em Equipe, e a transformação e a disseminação da Informação, transformando-a em conhecimento.  

Para MUDAR, você precisa de MOVIMENTAÇÃO (MOVIMENTO + AÇÃO).

Pensem nisso e até a próxima! 

SOBRE O AUTOR:

José Renato Alverca

É Business Division Manager da Gi Group.

É Membro Fundador do IBPDICC – Instituto Brasileiro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Crédito e Cobrança, Pesquisador, Especialista em Crédito, Cobrança, Meios de Pagamento, Adquirência, Outsourcing, Gestão de Pessoas e RH e TI.

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