Ok, estamos no momento certo para um descrédito total da economia e política. É um desabafo meu, seu, do seu amigo, do seu parente. Ninguém nos dirá o contrário e há fortes opiniões que nos ditam o mesmo. Mas em um momento onde a maré do desemprego nos torna mais um dos peixes do cardume, existem alguns tantos que evitam ser levados pela correnteza. Pode-se dizer que você é um deles?
 
Muitos se baseiam no destino e de como ele entrega seu caminho adiante. Claro, temos tudo traçado...para os INANIMADOS. Afinal, podemos chamar assim aqueles que se baseiam somente na vontade maior do já predestinado. Porem, reflitamos: Você não chega a checar duas vezes a porta da frente quando vai dormir? Você deixa de olhar o retrovisor para fazer uma curva à direita? Por acaso é seguro atravessar a rua sem olhar para os dois lados? Não, não se entrega tudo ao destino e sua onipotência.
 
Sejamos presentes em nossas decisões e nossas vidas; não há ganhos sem tomadas de riscos (investimento profissional), não há consequências sem as causas (arriscar uma vaga que nada se assemelha à sua trajetória profissional) e muito menos o querer sem o tentar (a vaga dos seus sonhos). Nada vem fácil aos que buscam o fácil. Nossa política interna nos mostra isso: em algum momento, o pedágio é cobrado.
 
Por isso, em tempos difíceis, nós, os recém-formados, temos o pedágio dobrado. Triplicado. Quadruplicado. Pegamos a saída no Km 16 e voltamos do começo. A inexperiência nos leva ao erro, mas também ao acerto. E do caminho errado, novamente para a cabine do pedágio. E se preciso, iremos um milhão de vezes até a já conhecida moça da cabine, mais uma honesta trabalhadora, e ouvi-lá dizer: 
-Você de novo por aqui? - com um sorriso no rosto.
E assim, dar-lhe a resposta: - Quantas vezes for necessário.