Um dos grandes dilemas do mercado de trabalho, vem sempre atrelado há uma das perguntas mais óbvias e que nem por isso, a resposta é fácil de responder. A pergunta é a que se refere aos motivos que levam o ser humano a buscar um trabalho. Nem sempre a resposta óbvia, de que o faz para satisfazer suas necessidades e desejos não resolve a questão, pois sempre haverá a seguinte réplica: Quais são estas necessidades? 

Todos nós concordamos que os seres humanos, procuram através do trabalho satisfazerem suas necessidades. Pois através do trabalho, suas necessidades intrínsecas, como a autoestima, a realização profissional, o crescimento e o reconhecimento da importância de seu trabalho, em um segmento, ou em uma sociedade, faz com que a importância do trabalho, rompa a barreira das necessidades financeiras, e gere o prazer e felicidade. E no que tange as necessidades extrínsecas, de sobrevivência, o trabalho nos permite gerar renda, receitas, inclusão, cidadania e acima de tudo, ele faz a economia girar, fazendo com que a população, faça a economia do país crescer e prosperar. 

O desacordo começa a aparecer no momento em que se procura concretizar quais são estas necessidades. Muitos estudiosos e filósofos, vem tratando deste tema de forma ampla e inteligentemente ao longo dos séculos, mas com frequência suas elaborações serviram unicamente de base para formular teorias, sem buscar com elas um direcionamento da ação prática. Entretanto, ao denunciar situações reais em que certas necessidades ficavam insatisfeitas, essas teorias se tornaram um elemento influente para provocar mudanças na realidade. Nesse setor essencialmente prático que é o ambiente econômico das empresas, tende-se a dar como certo que já sabemos o suficiente sobre as necessidades humanas, através daquilo que o senso comum nos diz a propósito do tema. 

Como as empresas dedicam-se à produção de bens e serviços que satisfazem necessidades humanas, parece claro que, se uma pessoa emprega seu esforço numa empresa, o faz para conseguir uma parte destes bens e serviços, ou o seu equivalente em valor econômico. Se a empresa funciona bem, será capaz de gerar suficiente valor econômico para satisfazer os que contribuem com seu trabalho para gerá-lo. 

No entanto, a classe empresarial vem ao longo do tempo, sendo a mais prejudicada, seja na abertura de novas empresas, na manutenção e no crescimento das atuais, e principalmente na abertura de novos postos de trabalho. Pois o excesso de burocracia, a alta carga tributária (diga-se de passagem, uma das mais altas do mundo), a corrupção sistêmica entranhada em todo o sistema e esferas (Federal, Estadual e Municipal), sem contar as decisões intempestivas e clientelistas dos poderes Executivos, Legislativo e Judiciário. Faz com que a população sofra e fique cada vez mais dependente de programas sociais, que de uma certa forma cria os currais políticos e aumenta a cada dia o número de desocupados, agravando mais o problema. 

O TRABALHO não mata! O que mata é a falta dele!

O país precisa produzir, precisa de TRABALHO!

O país precisa de vontade política!

Pensem nisso e até a próxima! 

 

Sobre o Autor:
José Renato Alverca

É Membro Fundador do IBPDICC – Instituto Brasileiro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Crédito e Cobrança, Pesquisador, Especialista em Crédito, Cobrança, Meios de Pagamento, Adquirência, Outsourcing, Gestão de Pessoas e RH e TI.

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