Recentemente,  ocorreu a solidariedade no mundo político, mediante  costuras políticas, e  alianças de apoio.  Em certos casos ocorreram  alianças em bloco,  a maior aliança em bloco  denominada  “centrão”,  captou  quase meio bilhão de reais do Fundo Eleitoral.

 

O desejo pelo poder  cada vez mais acirrado, faz com que os concorrentes na disputa política, busquem alternativas para a continuidade do seu negócio, mas para que isso ocorra, é necessário a criação de certos procedimentos, uma verdadeira estrutura, envolvendo : administração, ciências jurídicas, gestão de negócios, coaching, marketing, etc.

 

A turma do “centrão”, carrega a responsabilidade solidária pela aliança, e assume o peso da obrigação de convencer o povo brasileiro, (no horário reservado à propaganda eleitoral gratuita ), que “eles”  e,  não os “outros”, farão a recuperação da nação degradada.

Na opinião de muitos, um discurso desse tipo, deveria abrir a   “ sepultura  para o político”.

 

O povo, está exausto de promessas eleitorais, e de sofrer as consequências dos crimes cometidos com o uso  de cargos públicos. Entretanto, ainda que tais crimes recaíam sobre situação antecedente, ou seja, “naqueles” simplórios, com porte de arma branca, em qual havia o dolo e a investidura do poder. Juntamente a  todos “aqueles”, a “eles” vinculados, no conluio contra o ESTADO.

 

Trata-se, pois, de designação genérica para fazer referência a todos os envolvidos que se relacionaram mutuamente contra o Estado. Em um ambiente assim, conclui-se que  as dificuldades  nas  campanhas  eleitorais  aumentam.

 

No ato em Brasília, que selou o apoio do bloco denominado Centrão,  ocorreu um fato estarrecedor, assentaram-se na mesa de negociação dirigentes de cada um dos partidos políticos e,  todos  eles tinham a seguinte condição : ou foram citados em delação, ou são alvos de investigação.   É justamente esse tipo de  situação,  que proporciona a função motora, que leva o nosso país ao caos.

 

Ao negociar a formação do bloco  “centrão”, um determinado político, ao ser questionado,  disse o seguinte :      “nas negociações  houveram dúvidas, mas por fim,  pesou o “coração”, e decidimos deixar de lado as questões internas  e concretizar  a aliança ”.

 

Anteriormente, tinha-se a firme desconfiança de que as instituições políticas brasileiras não eram sérias. Mas agora, depois dessa declaração que aponta os “laços do coração” como motivo de aliança política, nós cidadãos, devemos considerar que há leis a serem observadas.

 

Caro compatriota, se você ficou perplexo com esses “laços do coração”, então, nós somos dois perplexos nesta nação.  Essas características mostram que nos identificamos como cidadãos brasileiros.

 

Caro  compatriota,  você  já parou para pensar o que esses “laços do coração” podem fazer com a nossa nação ?

 

O processo eleitoral serve de importante ponto de controle, ele é uma ferramenta  de  geração de valor ético e moral.  Portanto,  estejamos  atentos,  porque,  este trabalho depende de nós !

 

Toda vitória tem seu preço, e a evolução de uma nação também depende de atos de bravura do seu povo, a busca constante por um país melhor,  exige de todos nós, interesse e empenho em controlar  e obstar o acesso ao exercício do poder público.

 

Autora : Janete A.Cavalcante, diretora administrativa, com experiência na área da educação./  Formada em contabilidade, direito, teologia, filosofia e psicanálise. Com pós-graduação em teologia, pós-graduação em gestão administrativa, pós-graduação em docência do ensino superior e  mestranda em administração./Membra colaboradora do Programa de Incentivo às Ações Culturais e Educacionais da FUNDEC-Fundação de Desenvolvimento Cultural no estado de São Paulo.