Assim como o mundo muda e o ambiente se transforma, as organizações não podem ficar à deriva. Elas também precisam acompanhar as mudanças que ocorrem em seu contexto. O propósito das mudanças é aumentar a eficácia, ou seja, o nível em que a organização consegue atingir os seus objetivos. As mudanças organizacionais não podem ser feitas ao acaso. Elas precisam atender aos aspectos de totalidade e de teleologia (conjunto das especulações aplicadas à noção de finalidade) para incrementar os efeitos sistêmicos e de sinergia da organização. Para que a organização seja bem-sucedida, ela precisa mudar continuamente suas respostas aos desenvolvimentos significativos, como as necessidades e os desejos dos clientes, avanços tecnológicos, tendências econômicas, mudanças sociais e culturais, novos regulamentos legais etc. Hoje o “como fazer” já não basta, o importante é “o que fazer”. Nisso reside a essência fundamental da Gestão Empresarial: a visão estratégica de cada operação, ou seja, a necessidade de visualizar cada tarefa, cada atividade dentro de um contexto ambiental mais amplo e que se modifica a cada momento. O que realmente deve ser considerado é que, em Gestão, nada é absoluto ou definitivo. Tudo é relativo e tudo depende da situação e do momento. 

O futuro está na educação, no conhecimento e na pesquisa – que fazem o homem pensar, criar soluções e decidir o que fazer – e não apenas no treinamento, que apenas orienta como fazer um determinado trabalho de forma técnica (isso a máquina faz melhor!) Quem for capaz de resolver problemas, criar soluções e empreender terá emprego garantido ou um trabalho para fazer. E não bastará ser educado. É preciso ser bem-educado. Acabou a profissão de tamanho único.