Caros amigos,

Esquentando os tamborins, convido a todos a conhecerem meu novo artigo. Onde abordo um tema de importante relevância nas relações, sejam elas profissionais e pessoais. Pois para que haja parceria, confiança e acima de tudo a construção dos resultados, precisamos de ÉTICA. Com isso, faço uma provocação, com a seguinte pergunta: QUAL A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA COMO FATOR DE LUCROS E BONS NEGÓCIOS? 

#ÉTICA 

No dia a dia organizacional, você já deve ter ouvido a seguinte expressão: Bem-vindo ao mundo corporativo! Geralmente ouvimos a expressão, quando nos deparamos com situações, que nos causam surpresa, desconforto, indignação e fogem aos princípios e valores que norteiam nossas atitudes. Muitas das vezes, a coerção indireta causada pela manutenção do emprego, fazem a grande maioria das pessoas se calarem, e é nessa hora que algumas pessoas acabam se nivelando e adoecendo. Será que vale a pena? Entendo que o certo ou errado, acaba se tornando ambíguo. Pois vai depender da zona de conforto de cada pessoa, levando-a a agir de acordo com seu sentido de autopreservação. Pois tudo será um aprendizado. Sempre valorizei a crítica, principalmente quando ela vem precedida do Feedback. Pois só assim, é possível identificar e trabalhar os gaps existentes. Aí vocês podem me perguntar: O que isso representa na organização? A resposta não pode ser outra a não ser ÉTICA. E qual a importância da ética nas organizações no meio privado ou público, na sociedade e nos governos. Não é difícil perceber a existência de um campo muito fértil para a aplicação da ética e de evidências, demonstrando que agir conforme a ética, efetivamente gera excelentes resultados – financeiros e não-financeiros. 

Adotar, implantar e praticar padrões éticos, significa ter bons negócios em longo prazo! Existem estudos indicando a veracidade dessa afirmativa. Na maioria das vezes, contudo, as empresas e gestores reagem a situações de curto prazo. Empresários visionários e sagazes sabem que o sucesso nos negócios e as práticas éticas andam de mãos dadas. Eles se concentram em um objetivo empresarial que ultrapassa os simples negócios do dia a dia e sabem, em última análise, que não há nenhuma forma correta de fazer algo errado. A confiança de clientes e fornecedores, é um benefício em curto prazo, pois eles divulgam a empresa recomendando-a a terceiros. Bons negócios dependem essencialmente do desenvolvimento e manutenção de relações de longo prazo. 

Do mesmo modo, quando as pessoas trabalham para uma organização que acreditam ser justa, onde todos estão dispostos a dar de si para a realização das tarefas, onde as tradições de fidelidade e cuidado são marcantes, as pessoas trabalham em um nível mais elevado, causando um sentimento de pertencimento. Os valores ao seu redor passam a fazer parte delas e elas veem o cliente como alguém a quem devem o melhor produto ou serviço possível. Muitas organizações acreditam que não existe correlação entre a integridade e o desempenho financeiro. Elas estão totalmente enganadas. A integridade e o desempenho não são extremidades opostas de um contínuo. O empresário ou gestor, que obtém um rápido ganho financeiro tirando vantagens de clientes, fornecedores ou colaboradores pode acusar um lucro um pouco mais alto em determinado período, mas a confiança que perdeu no processo pode jamais voltar a ser instaurada em suas relações de negócios. E é neste momento que se inicia o declínio! 

Ao contrário, e na maioria das vezes, o cliente desapontado passará a consumir os produtos da concorrência assim que aparecer uma oportunidade. Chegará o dia em que um fornecedor explorado estará por cima. E os colaboradores explorados saberão retribuir ao mau tratamento de várias maneiras: roubando no almoxarifado ou no patrimônio, passando a procrastinar ao máximo seus afazeres profissionais, apresentando licenças médicas sem estar doente etc. Falhas éticas levam as empresas a perderem clientes, fornecedores, e os mais importantes ativos da organização, ou seja, suas Pessoas, dificultando o estabelecimento de parcerias. A prática de parcerias é cada vez mais comum atualmente. Na hora de dar as mãos, além de levantar as afinidades culturais e comerciais, também é verificado se há compatibilidade ética.

Recuperar o nome e a credibilidade de uma de uma empresa é muito difícil. Quando uma companhia age corretamente, o tempo de vida do fato na memória do público é de cinco minutos. A lembrança de uma transgressão à ética pode durar cinquenta anos. A percepção do público pode ter um impacto direto sobre os lucros da empresa. A reputação de uma empresa é um fator primário nas relações comerciais, formais ou informais, quer estas digam respeito à publicidade, ao desenvolvimento de produtos ou a questões ligadas aos recursos humanos. Nas atuais economias nacionais e globais, as práticas empresariais dos gestores afetam a imagem da empresa para qual trabalham. Assim, se a empresa quiser competir com sucesso nos mercados nacional e global, será fundamental e de extrema importância manter uma sólida reputação de comportamento ético.

De nada adianta, Códigos de Ética, Conduta e de Integridade, se as Pessoas Físicas e Jurídicas, não saírem dos discursos do politicamente correto e colocarem em prática, o que foi previamente definido. 

Pensem nisso e até a próxima! 

SOBRE O AUTOR: 

José Renato Alverca

É Membro Fundador do IBPDICC – Instituto Brasileiro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Crédito e Cobrança, Pesquisador, Especialista em Crédito, Cobrança, Meios de Pagamento, Adquirência, Outsourcing, Gestão de Pessoas e RH e TI.

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