Caros amigos,

Vocês sabem o que é o CAPITAL DE VALOR? A sua importância nas Organizações e como constituí-lo? Convido então a todos a conhecerem meu novo artigo. Boa leitura e excelente folia a todos!

#CapitaldeValor 

No ambiente corporativo, muito se fala em Capital de Valor, mas você sabe o que isso significa e como constituir este capital? Então vamos lá! O Capital de Valor é constituído a partir da criação recíproca de valor, entre a empresa, acionistas e todos os stakeholders. O valor parte da constituição do capital de valor, do valor para a empresa, focando na sustentabilidade, com a geração de valor intangível, e como criar e medir este valor. Do valor para o acionista, com o foco no retorno financeiro. E no valor da construção das relações, entre a empresa, acionistas, stakeholders e o próprio mercado.

Os clientes, esperam sempre soluções disruptivas, que atendam cada vez mais suas necessidades, mantendo sua satisfação em um nível cada vez mais elevado. Os acionistas, investidores e empresários, esperam manter seus retornos financeiros através da elevada rentabilidade. E os fornecedores esperam manter sua cadeia produtiva ampliando cada vez mais seus negócios, em base contínua, o que somente pode ser conseguido por meio de uma sólida gestão nas relações. E os colaboradores, que esperam que as empresas os ajudem na construção e realização de seus sonhos e aspirações profissionais e pessoais.

A fórmula para se medir um valor, é simples (Valor = Benefício Percebido – Custo). Onde o benefício é uma característica do produto ou serviço que leva o cliente acreditar, o que está sendo comprado, vai resolver o seu problema e satisfazer sua necessidade. Com isso, as organizações precisam cada vez mais focar seus objetivos na obtenção e manutenção de uma vantagem competitiva, que sustente seu negócio em longo prazo, mantendo a sua perenidade num mercado cada vez mais volátil e mutável. Diante disso, o processo de obtenção e manutenção de uma vantagem competitiva, envolve necessariamente a criação do Valor Intangível. Onde o Valor Intangível é a posse de conhecimentos, experiência aplicada, tecnologia organizacional, relações com clientes e habilidades profissionais, que conferem a uma organização uma vantagem competitiva no mercado.

É fundamental destacar que o Valor Intangível incorpora o grupo de ativos intangíveis de uma Organização que, não constam nos Balanços e DRE’s, mas que são extremamente importante na geração de valor hoje ou na construção do valor no futuro. Onde o Valor intangível é constituído de três capitais: Capital Humano, Capital Relacional e Capital Estrutural.

As empresas não conseguem gerar valor somente através do controle de seus custos, do uso eficiente de seus recursos e do manuseio de suas estratégias de comercialização. O Capital Humano compreende o conhecimento, a competência, os valores e o potencial inovador dos indivíduos dentro da Organização e da sua capacidade de aprender. Hoje o fator determinante passa por um desenvolvimento e aproveitamento do Capital Humano envolvendo a implementação da gestão do desempenho (medir e controlar com maior eficácia possível).

Se entende por Capital Relacional o grupo dos ativos intangíveis que medem o relacionamento entre a organização e seus clientes, canais de distribuição, fornecedores, alianças, mercado financeiro, acionistas, comunidade, Governo, etc. É o conjunto de interações que a Organização mantém com o seu entorno, onde a credibilidade e a verdade em suas ações fazem toda a diferença na construção e gestão de sua marca.

E o Capital Estrutural, que é composto pela parte da organização que vai além das pessoas que a compõe. São os Procedimentos, as Normas, a Visão e a Missão, o Posicionamento Ético, o Modelo de Gestão Adotado, a Estrutura Administrativa, o Sistema de Informação, as Marcas e as Patentes, e a Inserção Geopolítica da Organização. E principalmente as ações que estão sendo criadas e implementadas num amplo processo de Inclusão, Diversidade e Pluralidade de todas as Pessoas. Ele é importante não só pelo investimento efetuado na sua formação, como pelo aproveitamento estratégico que propicia a todos os envolvidos.

Conclusão, de nada adianta as organizações disporem de saúde financeira, tecnologia, infraestrutura, benefícios, remuneração atrativa, entre outros, se não souberem lhe dar com as PESSOAS. O RESULTADO é construído e atingido com a soma de todas as diferenças. É preciso contemplar a inclusão sem preconceitos, e qualquer estigma que vise depreciar ou segregar as pessoas (idade, religião, sexo, opção sexual, opção político partidárias....). É preciso uma visão holística, que rompa barreiras, e as organizações saiam dos discursos politicamente corretos,  e pratiquem de fato aquilo que vendem ao mercado. Mas sem esquecer que o centro de tudo são as PESSOAS.

Pensem nisso e até a próxima!

SOBRE O AUTOR:

José Renato Alverca

É Business Division Manager da Gi Group.

É Membro Fundador do IBPDICC – Instituto Brasileiro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Crédito e Cobrança, Pesquisador, Especialista em Crédito, Cobrança, Meios de Pagamento, Adquirência, Outsourcing, Gestão de Pessoas e RH e TI.

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