O comportamento abusivo que leva ao assédio moral, não é recente. Pelo contrário! Ele acontece há séculos, onde os trabalhadores diariamente são agredidos psicologicamente no seu ambiente de trabalho, a diferença é que no passado alguns mandavam e outros obedeciam. Antes pensava-se que isso era natural. Entretanto hoje as pessoas têm consciência de seus direitos. E a consciência tem sido o primeiro passo para a mudança. Temos que entender que toda e qualquer conduta abusiva manifestando-se sobretudo por comportamentos, palavras, atos, gestos, escritos que possam trazer dano à personalidade, à dignidade ou à integridade física ou psíquica de uma pessoa, pôr em perigo seu emprego ou degradar o ambiente de trabalho, caracteriza-se no assédio moral.

A prática isolada de agressões não caracteriza assédio moral, entretanto, a pessoa perde sua autoestima a cada dia, quando essas agressões passam a ser constantes, levando o indivíduo a acreditar que as agressões são verdadeiras e que ele é realmente incapaz, o que torna o fenômeno ainda mais destruidor, pois uma pessoa sem sua estima não tem condições de se relacionar e raciocinar se realmente é ou não incapaz.

Toda a prática é resultado de atos antiéticos do agressor e, caso esse agressor tenha uma posição de líder, esses atos tendem a contaminar todo o sistema organizacional, fazendo com que a empresa inicie a sua perda moral, cultural e principalmente ética.

O emprego é importante, mas a dignidade e o respeito as pessoas são fundamentais!