Devemos estar conscientes, de que um sistema estará sempre sujeito a desafios externos (crises políticas, desemprego, inflação, mudanças nos cenários nacional e internacional) e devemos assumir tais transformações como parte do processo, sem assumir a culpa nem buscar culpados e sim buscar soluções. Por isso, é necessário planejamento preventivo e teleológico no sentido de se prever novos cenários evitando o retrabalho, ao ponto de nos ajustar aos desafios inesperados, e a contingência adequada na sua implantação. Em uma organização baseada na informação e, ao mesmo tempo, baseada no conhecimento (que geram seus próprios conhecimentos), tais fatores são considerados parte do processo, mesmo de desenvolvimento da capacidade institucional. Desta forma estaremos sempre revendo, remodelando e ampliando nossa visão e redefinindo estruturas e procedimentos. As organizações só aprendem, se as pessoas aprendem. Mas desenvolvimento individual não é garantia do  desenvolvimento institucional, a menos que existam condições para um
aprendizado coletivo.

Uma organização não é melhor do que as pessoas que dela participam. A adoção de modernas técnicas de gestão facilitam, mas não garantem o sucesso de uma organização. Seja ela uma organização pública ou privada. O desenvolvimento de suas Pessoas, é a garantia do processo, principalmente se tal estratégia não é intermitente, projetada apenas para solucionar crises ou grandes problemas pontuais, mas como parte de uma política de inclusão continua.