MUDAR POR QUÊ? E PARA QUÊ?
Viver é uma arte, e o que precisamos fazer e entender, para podermos sobreviver? A pergunta pode até parecer uma retórica, mas não é bem assim! No mundo atual e contemporâneo, o dia a dia nos apresenta uma série de cenários, onde somos literalmente bombardeados por diversos adventos, onde na grande maioria deles, sequer temos algum controle. Atravessamos enormes modificações econômicas, sociais, políticas e culturais. Vivemos um momento histórico, intensamente marcado pela internacionalização da globalização e da tecnologia, onde todos (pessoas, organizações e países) somos totalmente interdependentes uns dos outros. Ocorrendo um processo de universalização da cultura, dos produtos, das trocas, dos custos e do capital.
Este processo foi ainda mais intensificado, com o advento da Transformação Digital, onde a forma de comunicação vem sofrendo profundas mudanças. O que nos remete a seguinte situação: No mundo de hoje para ficarmos iguais, temos que abrir mão de alguns conceitos, que ao longo de tempo, sempre foram considerados verdades absolutas, e literalmente mudar! Pois só através da mudança, poderemos trabalhar e aumentar nossa resiliência e nos adaptar.
Essa interdependência tende a se intensificar a cada dia mais, e gerando aspectos muito nocivos a todos, como: A perda do controle econômico pelos governos. Os mais ricos ficando a cada dia mais ricos, e os mais pobres ficando cada vez mais miseráveis. A crescente volatidade do mercado, que nada produz, cada vez mais dependente de capital especulativo. O rápido avanço tecnológico, criando um gap gigantesco entre as nações e organizações. Pois aqueles que detém o conhecimento e a informação, não fazem a transferência da tecnologia que poderia privilegiar a toda a população. A falsa consciência ecológica, onde países desenvolvidos, que ao longo de suas histórias dizimaram suas reservas naturais e hoje impedem que países menos desenvolvidos, cresçam utilizando seus recursos. E o pior, sentem-se donos de riquezas que não lhe pertencem. E com isso, criando novas determinantes de valor.
E como poderemos alavancar a mudança? Entendo que a mudança deva ser pautada em quatro pilares. O primeiro a ser considerado, é conhecermos e entendermos as mudanças demográficas, pois o perfil de cada pessoa leva em consideração a cultura local do meio em que vive. É impossível criarmos uma receita de bolo única! Temos que considerar toda a diversidade e pluralidade de um povo. A segunda é planejarmos e trabalharmos com os pés no chão, respeitando as restrições de orçamento, e trabalhando com o conceito de fazer mais com menos, e não inventando a roda, mas sim fazendo-a a girar! O terceiro é emponderar as pessoas, entendendo que a maior e melhor vantagem competitiva, são as pessoas! Pois não existe ninguém igual a ninguém, por isso ninguém, conseguirá te copiar. E cada um tem seu potencial e competência, que bem direcionado e valorizado, agregará muito valor a equipe! E o quarto, entender que a natureza do trabalho é mutável, onde precisamos estar atentos as novas tecnologias, mas sempre transformando a informação em conhecimento, através da disseminação e transformação das pessoas em seus futuros sucessores. Pois a organização, a família ou mesmo o país, não podem ficar na dependência de um único Salvador da Pátria. Pois todas as engrenagens precisam funcionar, mesmo que você não esteja nela!
Diante disso, lhes faço as seguintes perguntas:
1. O que diferencia uma Organização de outra? Suas Pessoas!
2. Qual a principal Vantagem Competitiva das Organizações? Suas Pessoas!
3 O que não aparece nos balanços da Organizações? Suas Pessoas! Com seus Conhecimentos, Habilidades e Atitudes! Valores que só podem ser atribuídos as Pessoas!
Pensem nisso e até a próxima!
SOBRE O AUTOR:
José Renato Alverca
É Business Division Manager da Gi Group.
É Membro Fundador do IBPDICC – Instituto Brasileiro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Crédito e Cobrança, Pesquisador, Especialista em Crédito, Cobrança, Meios de Pagamento, Adquirência, Outsourcing, Gestão de Pessoas e RH e TI.
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