INTELIGÊNCIA OU COMPETÊNCIA?
As mudanças no mercado globalizado, sejam elas no meio privado ou na Administração Pública, são altamente competitivas e vão determinando mudanças no mundo dos negócios e na forma de conduzi-los. Muitas atividades são terceirizadas, pois as empresas necessitam agora focar naquilo que possuem competência (Core Competence) para manter sua competitividade. A competência no negócio torna-se o diferencial da organização, e os procedimentos de avaliação e uso dos recursos, necessitam estar alinhados com o modelo de competência no âmbito dos negócios com as competências no âmbito das pessoas.
Este assunto atual e de extrema importância estratégica para as organizações, já tinha sido abordado a quase 50 anos, onde em 1973 McClelland com sua frase “Testar competências no lugar de Inteligência”, defendia que as competências seriam os melhores previsores de desempenho. Um bom resultado obtido no aspecto da inteligência não garante a performance do profissional, pois a capacidade de solucionar problemas não habilita as pessoas a solucionar qualquer tipo de problema e sob qualquer circunstância. Por exemplo, a competência para “influenciar pessoas” e “orientação para resultados” seriam decisivas para diferenciar os melhores desempenhos em certos cargos.
McClelland propõe o foco na conduta ou comportamento no que o sujeito faz, oferecendo as bases para um novo procedimento de avaliação. Entretanto até hoje o termo competências ainda traz muitas interpretações diferentes, tanto para os que pesquisam e escrevem sobre o assunto, como pelos que o aplicam em seu ambiente de trabalho.
Os profissionais que quiserem enfrentar estes novos desafios, precisarão desenvolver novas competências e habilidades que atendam às incertezas e turbulências do mundo dos negócios. Ao invés de estarem somente associadas ao domínio de técnicas específicas, as competências ampliaram-se, envolvendo atributos mais subjetivos do saber e do conhecimento. Sob essas condições, os especialistas precisam criar novos parâmetros de ações, para adaptar as pessoas, no presente, às incertezas do futuro.
Pensem nisso!