Num mercado de trabalho tão volátil como o nosso, movido a uma alta adrenalina e uma alta ansiedade na busca e dedicação a carreira e resultados, este processo tem gerado nos profissionais, sobretudo nos mais jovens, o desejo do sucesso rápido e imediato. Essa “impaciência” pode justificar a alta rotatividade de colaboradores e a falta de criação de um vínculo a cultura organizacional. Há quem diga que uma pessoa não pode ficar mais de três anos em uma mesma empresa, caso contrário, corre o risco de viver sob o estigma de acomodada e defasada. Isso é realmente verdade? A resposta a essa dúvida não é simples e requer muito mais planejamento do que se possa imaginar.

Permanecer em uma mesma empresa por vários anos só será ruim caso o profissional não demonstre crescimento. A estabilidade não deve ser sinônimo de comodismo e falta de sintonia com as mudanças do mercado. Quando uma empresa oferece condições de desenvolvimento, um bom ambiente de trabalho e constantemente motiva seus profissionais com novos desafios, não há porque abrir mão disso. Se há insatisfação do profissional com alguma coisa, uma boa conversa com o Gestor pode ser a solução. Por outro lado, se a empresa não oferece condições para o crescimento de seus colaboradores e não demonstra a intenção de fazê-lo, aí sim o profissional deve demonstrar maturidade e investir na concretização do seu planejamento de carreira. Esse será o momento ideal de buscar novos desafios.

Pensem nisso e até a próxima!