A semana que passou foi mais uma semana complicada em termos de finanças pessoais. Final de de mês, salário curto, preços em alta e gastos cada vez mais elevados vem complicando o fechamento das contas do orçamento doméstico.

O noticiário não cansa de dar más notícias. É inflação subindo, câmbio caindo, PIB encolhendo e por aí vai. Mas parece as vezes que vivemos num mundo distante daquele que aparece nos jornais.

Em geral os números divulgados no jornal, são sentidos de forma diferente, dependendo da classe social, região do país e mais um monte de detalhes. Isso não quer dizer que não devemos ficar de olho nos números da economia.

Para exemplificar como devemos estar atentos aos dados econômicos, fiz um estudo simples analisando a correlação entre o PIB e o gasto per capita com saúde (despesas médico-hospitalares).

Dessa forma, a tabela abaixo resume os dados do PIB e gasto per capita em saúde para os anos de 2007 a 2015.

Colocando os dados num gráfico de dispersão temos:

O gráfico mostra a estatística R2 = 0,9134 (coeficiente de determinação) que de forma simples, quer dizer que 91% dos gastos com saúde são explicados pelo PIB.

Temos ainda a estatística R que mede a correlação dos dados. Pelo cálculo temos um R = 0,95 que mostra também um alto grau de correlação dos gastos per capita com despesas médico-hospitalares com o PIB.

É claro que esse é um estudo simples, num período relativamente pequeno (2007 a 2015), mas os dados já nos dão uma boa ideia de como os números da economia, no caso específico, o PIB influenciam nosso dia a dia.

Até mais pessoal.