A vida universitária é o momento em que o estudante consolida sua personalidade, muito em função do curso que escolheu. Mas essa formação da identidade, acrescida da necessidade de corresponder às expectativas do mercado de trabalho, da família, da comunidade acadêmica entre outros, podendo fazer com que o universitário tire o foco do gerenciamento de sua carreira.

Este artigo tem por objetivo orientar os universitários a importância da autogestão de carreira, tendo em vista a necessidade de se tornarem competitivos num mercado de trabalho cada vez mais exigente e volátil em termos das competências necessárias para a construção de vantagem competitiva sustentável para o mundo dos negócios.

Por isso se faz necessário que os jovens que estão iniciando no mundo do trabalho, realizem de maneira adequada a autogestão da carreira. Após pesquisas com base nas dificuldades da escolha profissional, verifiquei que para conseguir sucesso na car­reira profissional é preciso haver dedicação e empenho por parte do colaborador em prol dos objetivos que almeja alcançar. 

O colaborador precisa definir as estratégias necessárias que o levarão, de maneira contínua, a sair do comodismo e da falta de conhecimento, pois eles ser­vem como mola propulsora do avanço ou do declínio da carreira profissional. 

Mas essa não é uma tarefa fácil, pois antes a responsabilidade pelo gerenciamento da carreira do funcionário era da organização. Porém hoje o gerencia­mento da carreira precisa ser abraçado pelo colaborador, mas não exime a organização da responsabilidade de atuar de maneira compartilhada, criando condições para que o colaborador possa se desenvolver e construir uma carreira exitosa. Ou seja, no século XXI a carreira se tornou proteana, uma vez que as pessoas passaram a dirigir suas próprias carreiras e não as organizações. 

Em relação as buscas por informações sobre a autogestão de carreira, pude verificar que há aqueles sem o compromisso de crescimento da carreira, ou seja, não reservam uma parte do seu tempo para pensar sobre o assunto, o que dificulta suas chances de êxito profissional. Os resultados me mostraram também que o autoconhe­cimento por parte dos universitários é insuficiente e, também, há a presença da despreocupação com o cres­cimento profissional, o que fica evidente com a falta de investimento no marketing pessoal. O que influência de maneira negativa na empregabilidade. 

Em suma, cabe aos jovens realizarem a autoavalia­ção da carreira profissional e traçar metas com base nos objetivos que pretendem alcançar, sem deixar de lado a preocupação em desenvolver competências alinhas ao perfil profissional esperado pelo mercado de traba­lho, que procura candidatos com competências que os tornem adaptáveis e flexíveis às mudanças e que desen­volvam habilidades de autogestão de suas carreiras.

Se tornar um bom profissional é o começo para quem quer ser excelente!