Muito se fala em Governança Corporativa, mas não há uma completa convergência sobre a correta aplicação das práticas de Governança nas organizações. Pode-se afirmar que todas se baseiam nos princípios da transparência, independência e prestação de contas (accountability) como meio para atrair investimentos aos negócios e ao país.

O grande erro, é tentar implantar um modelo padrão, cabe ressaltar que em empresas do mesmo segmento ou similares os códigos de governança são completamente distintos. Somente a partir da criação dos códigos de Governança Corporativa locais, levando-se em conta as diferenças culturais e históricas, os processos poderão ser adaptados. Como ponto de convergência, os documentos pretendem aumentar os padrões de Governança nos mercados como forma de atrair e reduzir os custos dos investimentos.

A Governança Corporativa surgiu nos EUA na década de 90, para superar o "conflito de agência", ou seja: a separação entre a propriedade e a gestão empresarial. O (Acionista) delega a um agente especializado (Executivo) o poder de decisão sobre sua propriedade. Mas os interesses do gestor nem sempre estarão alinhados com os do proprietário, resultando em um conflito de agência ou conflito agente-principal. Sendo esse o principal entrave na implantação da Governança Corporativa.

Em minha experiência, e de forma objetiva, a Governança Corporativa é a criação de uma identidade corporativa, através da disseminação da informação, transformando-a em conhecimento, facilitando o fluxo e transparência das informações na obtenção do comprometimento de toda a equipe, para o atingimento das metas estabelecidas pelos acionistas.