A psicopatologia do trabalho, é um estudo do sofrimento psíquico, que tem o trabalho como fator importante no desenvolvimento, que contribui, causa ou piora um quadro psicopatológico. Sabe-se que muitas vezes, as psicopatologias demoram a ser compreendidas de que o trabalho é um elemento fundamental para a saúde. 

Se o trabalho pode ser perigoso, se pode ser causa do sofrimento, é preciso também compreender que o não trabalho é igualmente perigoso. A estagnação da economia, a alta carga tributária, e a falta de políticas públicas na geração de renda e emprego nestes últimos anos, mostraram a que ponto o fato de não trabalhar, de não se ter atividades, pode engendrar doenças. Há levantamentos feitos sobre isso e certos fatos sobre as doenças do desemprego começam a ser conhecidos. 

A saúde mental não é certamente o bem-estar psíquico. A saúde é quando ter esperança é permitido. O que faz as pessoas viverem é, antes de tudo, acreditar no seu desejo, elevando a sua autoestima, isso é uma aquisição da psiquiatria e da psicossomática. O verdadeiro perigo existe quando há falta de desejo e perspectivas, se instalando a descrença. Então, tudo se torna muito incômodo e as pessoas adoecem. Quando não há mais esperança e desejo, temos o que se chama “depressão”. 

Então, a problemática não é certamente perguntar: que se trata de trabalho ou não trabalho. A problemática é, qual trabalho?