Quais são os ensinamentos que podemos tirar do cenário atual e da pandemia? Com as rápidas mudanças que estão ocorrendo, econômicas, políticas e culturais, o conceito de trabalho está sendo totalmente redefinido, trazendo com isso grandes transformações nas funções e na forma de atuar. As organizações, os profissionais e principalmente os gestores, que quiserem enfrentar estes novos desafios, precisarão desenvolver novas competências e habilidades que atendam às incertezas e turbulências do mundo dos negócios. É preciso um olhar holístico e totalmente disruptível, que contemple pensar, agir e ir além dos velhos dogmas considerados indiscutíveis no mercado de trabalho. Agora, ao invés de estarem somente associadas ao domínio de técnicas específicas, as competências ampliaram-se, envolvendo atributos mais subjetivos do saber e do conhecimento. Sob essas condições, o mercado precisa criar novos parâmetros de ações, para adaptar as pessoas, no presente, às incertezas do futuro.

Nesse contexto de crescente incerteza e competitividade, as organizações devem buscar formas concretas e objetivas de adaptação às transformações do meio ambiente e de todos que nele vivem.  No entanto, é interessante observar, quanto a isso, que as capacidades e habilidades humanas, necessárias para atuar nas novas estruturas empresariais, nem sempre são identificadas com mesma clareza e a velocidade necessária. Diante de tantas incertezas, indefinições, e falta de racionalidade, quem sabe diante da emergência, não seria a hora de um "Novo Iluminismo"! E o que é mais importante: como a aquisição da competência somente se completará através da experiência prática, a carreira profissional será desenhada pelo próprio indivíduo.

Assim com o aprendizado, as competências evoluem para o entendimento de que não se restringe somente às fronteiras do ambiente de trabalho, em certa medida, deixando de limitar-se à execução das tarefas de um cargo. A evolução do mundo do trabalho caracterizada por flexibilidade, incertezas, transitoriedade, transversalidade, contribuem para algo mais fluido e dinâmico. Em consequência disso, o componente afetivo e o caráter individualizante passaram a incorporar-se ao conjunto de elementos que compõem a natureza da competência. Nesse aspecto, há uma tendência convergente entre as diferentes abordagens que aponta para noção de competência, compreendendo-se as dimensões, cognitiva, profissional e individual.

Pensem nisso, e até a próxima! 

Sobre o Autor:
José Renato Alverca

É Membro Fundador do IBPDICC – Instituto Brasileiro de Pesquisa Desenvolvimento e Inovação em Crédito e Cobrança, Pesquisador, Especialista em Crédito, Cobrança, Meios de Pagamento, Adquirência, Outsourcing, Gestão de Pessoas e RH e TI.

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