A diferença entre decidir e agir
Esse é um tema comum e atual, geralmente percebido como uma atitude conjunta, que não é, e sim, individual e complementar!
A indecisão ou a inação, frequentemente geram conflitos internos em muitas pessoas. Decidir é importante, agir é vital e sua atitude, frente a ambos, é o diferencial.
Decisões têm consequências. Indecisões mais ainda.
Início o artigo, com a metáfora extraída do livro: Cinco sapos em um tronco de Mark L. Fedlman.
Cinco sapos estão num tronco e um deles decide pular...
Quantos restaram no tronco? Restaram cinco sapos.
Porque o sapo apenas decidiu pular. Ele não pulou...
Muitos de nós, não agimos como o sapo muitas vezes?
Quando decidimos fazer isso e aquilo, mas ao final, acabamos não fazendo nada!
Essa metáfora nos mostra claramente, a diferença atitudinal entre: decidir e agir, que quando isoladas, apresentam resultados diferentes e inconclusivos.
Decidir, envolve a avaliação das opções, oportunidades e riscos disponíveis frente a uma situação. É a sua preparação para entrar em ação, baseado em sua decisão. Agir, é a ação em si em prol da realização da situação decidida.
“Pensar é fácil. Agir é difícil. Agir conforme o que pensamos é, de todas, a maior dificuldade”. – J. Goethe
Cotidianamente, nos são requeridas inúmeras decisões, umas fáceis e outras difíceis. Nossa vida está baseada em escolhas e consequências, assim, não há como nos isentar da responsabilidade ou não conviver com as consequências.
A maior parte dos erros cometidos, não advém necessariamente, das decisões erradas, mas sim, em função de nossa indecisão frente a situação.
Um ponto importante, observado em alguns pacientes, é o fato de pensar de mais em detalhes ou criar hipóteses (E se....?), para ‘embasar” sua tomada de decisão. Isso faz com que, geralmente, a pessoa postergue sua decisão e não entre em ação. Tal atitude, costuma vir acompanhada de algumas justificativas para sua inação, bem como, para aliviar a culpa.
Ações te libertam e o desenvolvem para um viver intenso, até mesmo quando elas resultam em erro, sobretudo essas, lhe trarão muito mais aprendizado. Toda decisão demanda uma ou mais ações e cada uma delas, nos impõe um risco sobre o resultado: 50% positivo ou 50% negativo. Situação essa, que muitos evitam, devido à uma baixa tolerância para correr riscos calculados.
A comunicação usada na interação pessoal, por si só, nos coloca em risco, ao usar a linguagem verbal e não verbal. Assim, somos responsáveis por aquilo que dizemos, mas nunca, por aquilo que o outro interpreta!
Situações que ilustram ações e o risco da interpretação:
Rir é correr o risco de parecer bobo.
Chorar é arriscar-se a parecer emocional.
Confiar e abrir-se para alguém é arriscar-se a se envolver.
Expor os sentimentos é arriscar-se a auto exposição.
Expor suas ideias e sonhos é arriscar-se a perdê-los.
Amar é arriscar-se a não ser amado.
Viver é arriscar-se a morrer.
Ter esperanças é arriscar-se a se decepcionar.
Decidir é arriscar-se a errar.
Fazer algo (agir) é arriscar-se a falhar.
Alguns riscos podem e precisam ser enfrentados. O maior fracasso da vida é não arriscar nada, por medo de errar e manter-se em sua zona de conforto!
Quem nada arrisca, nada faz, nada tem e nada é!
Quem age assim, possivelmente busca minimizar o sofrimento e a dor existencial, mas também: não aprende, não sente, não muda, não se desenvolve ou mesmo, vive.
A vida começa ao se arriscar e, está fora de sua zona de conforto!
Uma pessoa com a vida estagnada, torna-se escrava de seus medos e passa temer a liberdade, mesmo sem conhecê-la. Só os que se arriscam são livres!
Estilo e orientação atitudinal:
O pessimista queixa-se dos ventos.
O otimista espera que mudem.
O realista ajusta as velas.
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Marcio Caldellas – Psicólogo clínico (Comportamental & Psicodramatista), Career & Executive Coach certificado pela Sociedade Brasileira de Coaching e BCI – Behavioral Coaching Institute – USA. Analista de Perfil Comportamental com sólida carreira desenvolvida em Executive Search como Headhunter, atuando com posições executivas. www.mcdesenvolvehumano.com.br
Fonte: Cinco sapos em um tronco de MARK L. FELDMAN.