Ministério da Saúde inclui dolutegravir e ceftriaxona na lista de medicamentos essenciais do SUS

Publicado em 31/08/2017
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Os medicamentos, para tratamento do HIV, da sífilis e gonorreia, passam a fazer parte da Rename 2017

Os medicamentos dolutegravir, para tratamento do HIV, e ceftriaxona, para tratamento de sífilis e gonorreia, passam a fazer parte da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais 2017 (Rename) do Sistema Único de Saúde (SUS). A portaria foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) em 14 de agosto. Ao entrarem na listagem da Rename, os medicamentos tornam-se essenciais na rede SUS para o tratamento desses agravos.

A Rename passou de 842 itens em 2014 para 869 em 2017, e segue orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que indica os medicamentos como uma das estratégias para promover o acesso ao tratamento, visando o uso seguro e racional dos fármacos.

Desde janeiro, o dolutegravir é oferecido aos pacientes que desenvolveram resistência aos medicamentos anteriores, e também às pessoas que estão em fase inicial de tratamento antirretroviral pela primeira vez. É considerado mais eficaz e com menos efeitos colaterais.

A implantação desse novo tratamento recolocou o Brasil na posição de protagonista da resposta global ao HIV/aids, segundo a diretora do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, do HIV/Aids e das Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Adele Benzaken.

Por outro lado, entre os medicamentos para o HIV, foram excluídos o Fosamprenavir 700mg e as Didanosinas Entéricas de 250mg e 400mg em razão de substituição por outros antirretrovirais com melhor perfil de eficácia, segurança e comodidade posológica.

Foi excluída também a apresentação “termolábil” do medicamento ritonavir, por causa de fornecimento de uma apresentação termoestável do mesmo fármaco que não exige refrigeração. Trata-se do ritonavir 100 mg, que é uma inovação, e que poderá ser mantido em temperatura de até 30°C. Isso representa um grande avanço já que o remédio distribuído pelo SUS, até então, necessitava de armazenamento em câmara fria, com temperatura entre 2°C e 8°C.

Instituída pela Política Nacional de Medicamentos em 1998, a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) tornou-se uma das estratégias para garantir a incorporação segura de novas terapias ao SUS.

Confira A Rename 2017 neste link: http://bit.ly/2uGVdZr(link is external)

Assessoria de Comunicação
Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das IST, do HIV/Aids e das Hepatites Virais

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