O Grupo Boticário encerra 2018 dentro da previsão anunciada para o ano. Responsável pelas marcas O Boticário, Eudora, Quem disse, berenice?, The Beauty Box, Multi B e a mais recente, Vult (adquirida no mês de março), a companhia deve repetir a performance de 2017 e registrar 7% de crescimento, com faturamento de R$ 13,1 bilhões.

CEO Artur Grynbaum

Em evento realizado na cidade de São Paulo no início de dezembro, o CEO Artur Grynbaum comemorou os resultados de 2018. Com 62 lojas abertas (dentro da meta desejada de 60 a 70 novos pontos), o Grupo expandiu ainda mais sua rede internacional, chegando a 15 países. Entre eles, está Dubai, nos Emirados Árabes, que ganhou em setembro a primeira unidade O Boticário.

A bandeira mais tradicional da companhia foi a que teve maior número de lojas inauguradas, 38, segundo o executivo, que destacou o desempenho da Eudora para a alta no ano. A marca de vendas diretas, criada em 2011 para competir com a Natura, passou a se dedicar também ao varejo, abrindo cinco unidades durante 2018.

De Quem disse, berenice?, o CEO ressaltou a expansão em Portugal. A rede de maquiagens, que soma 250 lojas no Brasil, fecha o ano com oito pontos de venda no país europeu.

Evento do Grupo Botica?rio em Sa?o Paulo

Grynbaum chamou atenção ainda para a política de investimentos constantes em pesquisa e tecnologia no Grupo Boticário. Somente em 2018, foram R$ 300 milhões e a previsão é manter o mesmo patamar para o próximo ano.

De acordo com a empresa, 2,5% de sua receita anual é destinada à inovação para o desenvolvimento de novos cosméticos, como a primeira coleção de fragrâncias do mundo produzida com ajuda de inteligência artificial. A novidade foi anunciada pelo Grupo no mês de outubro, em uma parceria com a Symrise e a IBM Research. Nome, embalagem e características da linha pioneira serão reveladas em 2019.