O ministro da Saúde, Ricardo Barros, defendeu a instituição de um consórcio intermunicipal para tentar resolver o problema do financiamento da saúde do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) durante visita nesta segunda-feira (20). O hospital recebe pacientes de municípios do Piauí, Maranhão e até mesmo do Pará. Para Ricardo Barros é preciso que todos os que utilizem a unidade participem de seu custeio.
Barros defendeu que e necessário aprimorar o modelo de financiamento para os hospitais. "Temos também a melhoria do financiamento das estruturas que já temos como o HUT, em que precisamos refazer o modelo de financiamento com consórcios intermunicipais em que todos que usam o sistema devem participar do seu custeio”, disse o ministro da saúde. A iniciativa, segundo ele seria "para não sacrificar tanto a prefeitura de Teresina que coloca muitos recursos proporcionalmente ao seu Orçamento para esta bela unidade de saúde”.
Ministro descartou federalização do HUT no Piauí (Foto: Gilcilene Araújo/G1)
A respeito de uma possível federalização do HUT o ministro descartou qualquer mudança na gestão."O Ministério da Saúde não faz gestão de unidade de saúde. Ele repassa recursos e os Estados, Municípios e unidades filantrópicas executam as ações de saúde. Nós faremos o apoio ao financiamento do HUT em que já temos atuado no credenciamento de serviços que aqui estão funcionando”, pontuou Barros. O ministro reforçou que a solução para o financiamento do hospital está na gestão compartilhada dos gastos entre os municípios.
"É preciso que as forças políticas se articulem para dar condições de funcionamento a este serviço de muita qualidade”, falou. Sobre a possibilidade de mais recursos para o hospital o ministro mencionou apenas os recursos que já estão empenhados para o Piauí, a maioria de emendas parlamentares federais. "Estamos aqui empenhados em dezembro R$ 95 milhões em saúde para o Piauí. Desses recursos R$ 87 milhões são de emendas parlamentares”, afirmou.
Para além de R$ 130 milhões de uma emenda de bancada o ministro citou R$ 7 milhões como investimento do Ministério da Saúde no Estado. "A bancada federal já disponibilizou e já estão empenhados estes recursos e 7 milhões são credenciamentos de novos serviços de saúde que terão permanente por parte do ministério”, disse Ricardo Barros.