Marcas mais caras perderam patentes e passaram a investir nos genéricos, o que aumentou a oferta dos produtos |
Na contramão das crise, o setor de farmácias não sentiu nem de longe os efeitos da recessão, até porque ninguém abre mão de comprar remédio. Dados da Abrafarma apontam que, no último ano, o setor chegou a movimentar quase R$ 40 bilhões – um crescimento de 11,99% sobre o ano anterior.
Segundo a Federação Brasileira das Redes Associativistas e Independentes de Farmácias (Febrafar), 45% dos consumidores trocam os produtos que procuravam por genéricos ou similares de menor preço.
“O genérico se consolidou durante estes 13 anos de mercado, mas, com certeza, isso, aliado a questão econômica e a redução na renda das famílias diante da crise, aumentou bastante a procura por produtos mais baratos”, afirma o presidente da entidade, Edson Tamascia.
Ainda de acordo com ele, marcas que eram mais caras perderam patentes, o que tornou a oferta de um maior número de farmacêuticas produzindo medicamentos genéricos. “Por lei, temos um produto que é igual ao de referência e sai 35% mais barato. Só que, em função das ofertas, a economia pode chegar a ultrapassar até 50%”, acrescenta.
Em julho deve chegar a Salvador uma unidade da rede de clínica populares Medic Mais. A previsão é que o empreendimento seja instalado no centro da cidade onde irá oferecer mais de 20 especialidades diferentes, além da realização de outros mil tipos de exames. Tudo isso com um preço acessível: o valor das consultas médicas na clínica variam entre R$ 80 e R$ 130 e exames custam a partir de R$ 5.