Nesta quinta-feira (07), 35 distribuidoras de medicamentos anunciaram a criação da Redifar. As empresas juntaram esforços para criar uma central de negócios, com a proposta de trazer eficiência na distribuição de medicamentos com foco nas pequenas indústrias e farmácias.
A central Redifar vai integrar os sistemas das distribuidoras participantes. De acordo com Geraldo Monteiro, diretor-executivo da Redifar, a nova rede oferece em inteligência de mercado, já que seus associados terão acesso a dados de outras distribuidoras e farão um balanço da indústria farmacêutica, com um software vai acompanhar diariamente as compras dos associados e assim otimizar a gestão dos estoques.
Pequenas redes farmacêuticas, varejistas independentes e pequenas indústrias do ramo devem ser as mais beneficiadas. Elas podem receber consultorias sobre os produtos que devem ou não comprar, a quantidade ideal e ter acesso a uma grande rede logística.
Os distribuidores forem escolhidos obedecendo a critérios como boa capilaridade, representatividade de mercado e abertura, já que a integração com outras 34 empresas certamente trará mudanças nas distribuidoras, acreditam os idealizadores d aplataforma.
A Redifar terá abrangência nacional, com pelo menos uma distribuidora em cada estado, o que garante o abastecimento de 4.995 municípios. Ao todo, são mais de 90 mil metros quadrados de centros de distribuição. Em 2018, 43,2 mil farmácias foram atendidas pelas distribuidoras associadas. “Tem cliente que finaliza o pedido às 20h; às 10h da manhã do dia seguinte já estou na porta dele”, conta Flávio Medeiros, presidente do conselho diretivo da Redifar e responsável pela operação da Dislab, distribuidora de medicamentos do Rio de Janeiro.
Já a indústria pode resolver uma de suas dores: o planejamento. A Redifar vai auxiliar as fabricantes de medicamentos, indicando a quantidade ideal de produção de cada produto. Além disso, quando os laboratórios desenvolverem novos medicamentos, a central de negócios ajuda a vender a novidade.
A empresa anunciou também a criação de um marketplace para as varejistas. A ideia é que as áreas de compras das farmácias tenham acesso a todos aos produtos que precisam de forma mais ágil. O foco das distribuidoras que participam da nova central de negócios está nos genéricos e similares.