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Não medicamentos sustentam alta do varejo farmacêutico

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Não medicamentos sustentam alta do varejo farmacêutico
Foto: Canva

A compra de não medicamentos sustentou o avanço do varejo farmacêutico em 2023. Enquanto o mercado brasileiro cresceu 0,81% em venda de unidades, essa divisão saltou cinco vezes mais – 4,12%, chegando a 2,92 bilhões. Os dados são da Close-Up International e dizem respeito aos últimos 12 meses até novembro de 2023.

Nesse mesmo período, os medicamentos com prescrição (MPX) tiveram um avanço mais tímido (2,13%), enquanto os medicamentos isentos de prescrição (MIPs) despencaram, registrando um recuo de 7,73%.

Compra de não medicamentos também encheu os bolsos

Quando a conversa é o montante movimentado nas farmácias, os não medicamentos também lideraram o crescimento, acima do mercado em geral –

14,32% contra 10,67%. As vendas dessa categoria totalizaram R$ 42,36 bilhões, o que equivale a 31% do volume de negócios no varejo farmacêutico.

Os MPX também registraram um avanço considerável (11,06%), e os MIPs, nesse quesito, não fecharam no vermelho, mas também não conseguiram acompanhar o ritmo.

Outro sinalizador dessa alta é o ranking de fabricantes com movimentação acima de R$ 1 bilhão nos PDVs. Se em 2022, essa lista incluía sete empresas, depois de 2023 passou a contemplar nove.

As 9 empresas com venda bilionária de não medicamentos

Evolução chamou atenção de outros players

Crescendo acima do mercado e das demais categorias, os não medicamentos chamaram a atenção de players da indústria farmacêutica e também do varejo, que vêm ganhando cada vez mais terreno.

Bons exemplos são o Grupo Cimed e a Eurofarma, que entraram no mercado de hiigiene e beleza recentemente.

A primeira registrou um avanço de 60,16% em suas vendas em comparação com o mesmo período de 2022 e já ocupa a décima colocação dentre as empresas que mais movimentaram receita nas farmácias, muito em parte por sucessos como o Carmed Fini. Já a segunda vem num avanço mais tímido, somando R$ 463,5 milhões em vendas no varejo.

Marcas próprias movimentam também os não medicamentos

O crescente investimento de redes do varejo farmacêutico em marcas próprias também puxou o desempenho dos não medicamentos. A RaiaDrogasil, por exemplo, já ocupa a 13ª posição no ranking geral de vendas, graças a um aumento superior a 20% e um montante de R$ 694,1 milhões.

Outras três representantes do varejo farmacêutico aparecem entre os top 60. São elas a DPSP, a Panvel e a Pague Menos, respectivamente no 44º, 47º e 53º lugares.

Vendas de marcas próprias pelas grandes redes

“A marca própria das farmácias sofreu especial influência das taxas de inflação no Brasil, cuja alta comprometeu a renda média dos brasileiros e forçou alterações da cesta de consumo. E o setor vem assimilando bem as lições de segmentos como o de supermercados e vestuário, apostando em portfólios exclusivos”, comenta a presidente da Abmapro, Neide Montesano.

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