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Covid: primeira dose de vacina brasileira é aplicada em teste no país

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Estudo para desenvolver vacina brasileira com tecnologia RNA começou a ser realizado nesta quinta-feira (13) no país. Nessa primeira fase da pesquisa serão aplicadas doses em 90 voluntários no estado da Bahia.

A vacina chamada de RNA MCTI CIMATEC HDT é fruto de uma parceria do Cimatec, o Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia, ligado ao SENAI da Bahia, com a empresa dos Estados Unidos HDT Bio Corp, que transferiu a tecnologia para o centro de pesquisas brasileiro. Também participa do desenvolvimento do imunizante o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações.

A segunda fase do estudo pode começar dentro de três meses e a expectativa dos pesquisadores é que a vacina esteja disponível para população no prazo de um ano a um ano e meio.

O ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, ressaltou que essa parceria vai permitir que o Brasil controle toda a cadeia de produção das vacinas com tecnologia RNA.

Se confirmada a eficácia e segurança da nova vacina, este será o segundo imunizante a ser produzido 100% no Brasil. A Fiocruz é a outra instituição que já possui capacidade de produzir vacinas contra o novo coronavírus 100% em território nacional, após transferência de tecnologia da Astrazêneca. A partir desta sexta-feira, a Fiocruz já começa a descongelar o primeiro lote do Ingrediente Farmacêutico Ativo nacional, o item mais importante da vacina. A expectativa é que as primeiras vacinas sejam aplicadas em fevereiro deste ano.

Já a vacina desenvolvida pela CIMATEC em parceria com o Ministério de Ciência e Tecnologia seria a primeira com a tecnologia RNA mensageiro, que é a mesma usada na vacina da Pfizer, considerada a terceira geração de vacinas e que carrega o código genético do vírus.

O pesquisador Roberto Badaró, do CIMATEC na Bahia, afirma que essa será uma oportunidade para desenvolver nacionalmente também medicamentos à base da tecnologia do RNA.

Outro imunizante em desenvolvimento que pode ter uma tecnologia 100% nacional é o ButanVac, do Instituto Butantan, de São Paulo, que usa o vírus inativado para produção. A Butanvac já teve autorização da Anvisa para realização dos testes, mas ainda não há data prevista para começar a ser disponibilizada à população.

Fonte: Agência Brasil


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