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Clique-Retire e drive thru seguirão em alta na farmácia

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Clique-Retire e drive thru seguirão em alta na farmácia, diz enquete

Como será o amanhã, responda quem puder? A letra do velho samba persegue dez entre dez gestores do varejo farmacêutico quando o assunto são as perspectivas da pós-pandemia. Mas a julgar pela última enquete do Panorama Farmacêutico, uma coisa é certa – conveniências como o drive thru e o Clique e Retire seguirão em alta no setor.

Dos 1.819 leitores que participaram do levantamento, apenas 12% (203) entendem que essas inovações perderão fôlego ou serão descontinuadas. A ampla maioria – 88% (1.616) – aposta que ambas as modalidades de entrega manterão relevância, sendo que 56% enxergam possibilidades de expansão.

O grande varejo farmacêutico vem investindo nesses sistemas. É o caso das Farmácias Pague Menos, cujo modelo de Clique & Retire já representa 33% das vendas online e está disponível em 100% das lojas. Agora, a rede lançou novas funcionalidades como um mapa de busca por geolocalização no seu site oficial, o que viabiliza a pesquisa da unidade mais próxima.

O cliente também pode escolher o locker para retirada dos produtos, no prazo de até uma hora após o pagamento. Mais de 180 armários inteligentes já estão instalados em unidades de Brasília, Curitiba, Fortaleza, Rio de Janeiro e São Paulo. “A ideia é estender essa ferramenta a locais como centros comerciais, estações de metrô e shopping centers”, comenta Samir Mesquita, diretor de Digital.

Na Panvel, esses lockers são uma realidade em 2019 e estão em funcionamento em 11 cidades da região sul do país, como Florianópolis, Caxias do Sul, Porto Alegre, Curitiba, além de São Paulo.

Futuro da loja física

Mas esses serviços de entrega rápida colocam em risco o futuro da loja física? A consultora Teresa Zanon, coordenadora de cursos MBA corporativos da FIA – Fundação Instituto de Administração, rebate esse questionamento e aconselha as farmácias a abraçarem de vez o omnichannel.

“Temos que levar em conta que nem todos os clientes têm carro ou são aderentes à tecnologia. E ainda há a restrição para a entrega de medicamentos prescritos, o que mantém o PDV como espaço referencial para o consumidor”, acredita.

“Porém, o varejo farmacêutico deve assimilar a necessidade de criar elos com todos os perfis de cliente. Tradicionalmente, o consumo no setor se concentrava no público maduro. Mas as novas ferramentas podem despertar atenção dos mais jovens e dos millenials, que também redobraram a preocupação com a saúde e a imunidade em função da pandemia”, reforça.

Além disso, Teresa vê na tecnologia um canal para entender melhor o hábito do consumidor. “Não se trata somente de mobilidade”, conclui.

01.08

Nova enquete

A enquete que entrou no ar também propõe um debate sobre a tecnologia. Os programas de telessaúde valorizam o papel do varejo farmacêutico na adesão aos tratamentos. Mas o que pode comprometer sua expansão no Brasil? Barreiras regulatórias ou culturais, qualidade de atendimento, restrições tecnológicas? Participe.

Fonte: Redação Panorama Farmacêutico


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