Um reolhar para a DPOC: uma doença das pequenas vias aéreas

Publicado em 15/11/2018
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Segundo pneumologistas, a não efetividade do tratamento das pequenas vias aéreas pode contribuir para um aumento na limitação da respiração e piora da qualidade de vida

Sabe-se que a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica) é caracterizada pela inflamação e a obstrução das vias aéreas a partir da inalação de partículas e gases nocivos. No entanto, nota-se que os tratamentos disponíveis atingem de maneira pouco efetiva as pequenas vias aéreas do paciente, como os bronquíolos com calibre menor que 2 mm, conhecidos como as “pequenas vias aéreas”.

De acordo com o Pneumologista Dr. Rafael Stelmach, é necessário que os especialistas se atentem à gravidade da obstrução das vias aereas dos pacientes portadores de DPOC e entendam as necessidades específicas para o tratamento em cada um dos casos. “Ao desenvolver o enfisema, uma destruição dos alvéolos com a diminuição da elasticidade dos pulmões e a bronquiolite cronica levam a perda da funcionalidade dessas pequenas vias, contribuindo para a grande limitação do fluxo de respiração. Os dois efeitos nem sempre acontecem juntos, mas se desenvolvem no decorrer do tempo de exposição às partículas e gases nocivos, definindo a DPOC”, completa Stelmach.

A agudização da inflamação no paciente (exacerbação) são recorrentes após estímulo por fatores agravantes (gripes, resfriados, poluição, etc), levando ao agravamento da falta de ar, da tosse e/ou maior volume de catarro. Estas manifestações tem expressão variada em cada paciente dado a heterogeniedade, gravidade e acometimento de brônquios, bronquíolos e/ou alvéolos . “Uma terapia que trate as grandes e as pequenas vias aéreas simultaneamente certamente será mais eficaz no controle da inflamação com redução de sintomas e exacerbações”, afirma o médico.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), a DPOC afeta atualmente cerca de 384 milhões de pessoas ao redor do mundo e ainda não possuí cura. Os sintomas mais frequentes são a dificuldade para respirar (dispneia), a expectoração com muco (produção de fleumas) e a tosse crônica. O tratamento inclui o uso diário de medicamentos, além de mudanças no estilo de vida e a reavaliação das suas funções e local de trabalho, no caso da exposição a gases tóxicos.

Sobre o Grupo Chiesi

A Chiesi é um grupo farmacêutico internacional sediado em Parma, Itália, com mais de 80 anos de experiência, e fortemente orientada para pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de produtos inovadores na área respiratória, neonatologia, doenças raras e outras especialidades. A Chiesi está entre as 50 maiores empresas farmacêuticas do mundo, exportando para 70 países e presente diretamente em 26 deles através de suas filiais. A atividade produtiva do grupo é feita a partir de 3 fábricas localizadas em Parma (Itália), Blois (França) e Santana de Parnaíba (Brasil). Além disso, a Chiesi produz ciência e inovação a partir de 5 centros de pesquisa e desenvolvimento localizados em Paris (França), Cary (EUA), Chippenham e Oxford (Reino Unido), bem como através da equipe de P&D da empresa dinamarquesa Zymenex (adquirida pela Chiesi em 2016). Existem mais de 5318 pessoas trabalhando diretamente na Chiesi em todo o mundo, das quais cerca de 671 são dedicadas a atividades de pesquisa e desenvolvimento e cerca de 700 funcionários em locais de produção. A subsidiária brasileira da Chiesi Farmacêutica é responsável pelas operações industriais e comerciais da companhia em nosso país desde 1976, contribuindo para a balança comercial ao exportar aproximadamente 25% de sua produção anual para Europa e Paquistão, oferecendo aos profissionais de saúde e pacientes brasileiros medicamentos com a qualidade e a confiabilidade reconhecidas em todo o mundo. No Brasil a Chiesi emprega aproximadamente 350 profissionais, dos quais cerca de 140 dedicam-se exclusivamente à divulgação científica para mais de 22 mil médicos. Para outras informações, visite www.chiesi.com.br.

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